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DIRETRIZES DO AUTORES)

VIOLÊNCIA E ASSÉDIO NO LOCAL DE TRABALHO NO PESSOAL DE ENFERMAGEM COMO UMA DOENÇA MULTIRRESISTENTE

Autores

  • Yessica Lidia Valenzuela Bustamante Universidad de Chile.

Resumo

O estresse vivenciado diariamente na sociedade, por várias razões, pode exacerbar a violência, tanto física, moral e psicológica, entre outras. Essa situação é extrapolada no local de trabalho; isso também diz respeito à área da saúde, principalmente ao pessoal de enfermagem, que é mais vulnerável. O objetivo deste artigo é refletir sobre o impacto que a violência e o assédio geram na equipe de enfermagem e o efeito negativo que ela pode ter sobre a vítima, principalmente a longo prazo, fazendo uma analogia com uma doença multirresistente. Este artigo apresenta as características dos fatores que influenciam a violência e o assédio no local de trabalho; o assediador ou agressor, a vítima e as condições de trabalho. Portanto, torna-se uma necessidade abordar esses três fatores para parar e reduzir o bullying. As evidências revelam que a equipe de enfermagem tem sofrido algum tipo de violência e assédio no trabalho entre 19 - 44% e os percentuais mais altos são de familiares e colegas de trabalho (equipe de enfermagem e matriz). Concluindo, com base na reflexão realizada, a violência no local de trabalho e o assédio entre e em relação ao pessoal de enfermagem é um tópico relevante e requer urgentemente estudo e análise dos danos e impactos profundos que gera.

Palavras-chave:

Violência no Trabalho; Assédio não Sexual; Estresse Ocupacional; Recursos Humanos de Enfermagem; Satisfação no Emprego; Respeito.