i

Prezada comunidade da Revista Chilena de Enfermagem, informamos que continuamos recebendo artigos para publicação neste 2024,
com sistema de publicação contínua sobre temas de Enfermagem e Ciências da Saúde;
e um tempo médio de publicação de nove semanas desde a submissão do artigo até a publicação. (
DIRETRIZES DO AUTORES)

ORDEM DE GÊNERO: UM DESAFIO HISTÓRICO E ATUAL PARA ENFERMAGEM

Autores

Resumo

Objetivo: Identificar a presença da ordem de gênero ao longo da histórica da enfermagem por meio de fatores e eventos que podem ter afetado a identidade da enfermagem moderna. Metodologia: Trabalho de reflexão a partir de uma revisão panorâmica de fatos históricos em documentos originais indexados. Resultados: Desde a antiguidade, a subestimação, opressão e subordinação das mulheres em favor dos homens influenciaram o desenvolvimento profissional da enfermagem. Três elementos se destacam. Em primeiro lugar, que atividades como os cuidados de vida e saúde (muito específicos da enfermagem) têm sido consideradas inerentemente femininas e, portanto, carentes de embasamento científico. Segundo, que a opressão e a luta pelo poder da classe médica restringiram a liberdade de decisão profissional. Por fim, refletimos sobre como a religião (principalmente o cristianismo) poderia ter idealizado no imaginário coletivo o comportamento obediente, servil, passivo e humilde do enfermeiro. Conclusões: A identidade da enfermagem moderna provavelmente resulta de uma complexa combinação de elementos onde um denominador comum é a ordem de gênero. É preciso mudar construções sociais nocivas (como os estereótipos), construir relações profissionais mais justas e assumir as responsabilidades que a liderança e a independência profissional implicam. Um protagonismo pode ser assumido pelos enfermeiros que atuam em instituições de ensino superior, pois são elementos-chave na transmissão da ordem de gênero.

Palavras-chave:

Normas de Gênero, Estereotipagem de Gênero, História da Enfermagem, Enfermagem, Ensaio

Referências

Gauci P, Emir R, O’Reilly K, Peters K. Women’s experiences of workplace gender discrimination in nursing: an integrative review. Coll [Internet]. 2022 [citado el 12 de diciembre de 2022];29(2):188–200. https://doi.org/10.1016/j.colegn.2021.08.003

García B. Mujeres feministas que lucharon por el desarrollo de la enfermería. Garnata 91 [Internet]. 2020 [citado el 12 de diciembre de 2022];23(e202305):1–6. Disponible en: https://ciberindex.com/index.php/g91/article/view/e202305

Massé MC. La mujer y el cuidado de la vida. Comprensión histórica y perspectivas de futuro. Cuad Bioet [Internet]. 2017 [citado el 12 de diciembre de 2022];28(3):291–301. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=87553352001

Rodríguez C. Florence Nightingale y la profesionalización de la enfermería. Rev Estud Socioeduc [Internet]. 2021 [citado el 12 de diciembre de 2022];9:269–77. https://doi.org/10.25267/Rev_estud_socioeducativos.2021.i9.19

Bates R, Greenwood A. Could Nightingale get cancelled? The rise, endurance, and possible fall of Florence Nightingale in British historical culture since 1854. Womens Hist Rev [Internet]. 2022 [citado el 12 de diciembre de 2022];1-27. https://doi.org/10.1080/09612025.2022.2045110

Buquet A, Mingo A, Moreno H. Imaginario occidental y expulsión de las mujeres de la educación superior. Rev Educ Super [Internet]. 2018 [citado el 12 de diciembre de 2022];47(185):83–108. Disponible en: https://www.scielo.org.mx/pdf/resu/v47n185/0185-2760-resu-47-185-83.pdf

Nyborg VN, Hvalvik S. Revealing historical perspectives on the professionalization of nursing education in Norway—Dilemmas in the past and the present. Nurs Inq [Internet]. 2022 [citado el 12 de diciembre de 2022];e12490. https://doi.org/10.1111/nin.12490

Shahvisi A. Medicine is patriarchal, but alternative medicine is not the answer. Bioeth Inq [Internet]. 2019 [citado el 12 de diciembre de 2022];19:99–112. https://doi.org/10.1007/s11673-018-9890-5

Das P, Ramani S, Newton-Lewis T, Nagpal P, Khalil K, Gharai D, et al. “We are nurses – what can we say?”: power asymmetries and Auxiliary Nurse Midwives in an Indian state. Sex Reprod Health Matters [Internet]. 2022 [citado el 12 de diciembre de 2022];29(2). https://doi.org/10.1080/26410397.2022.2031598

Zuleta A. Hacia la equidad: la llegada de las mujeres como estudiantes universitarias. Rev. Hist Educ Colomb [Internet]. 2018 [citado el 12 de diciembre de 2022];21(21):99–117. https://doi.org/10.22267/rhec.182121.10

Ramón R. La enfermería en Argentina de fines del siglo XIX: los aportes de Cecilia Grierson. Temperamentum [Internet]. 2022 [citado el 12 de diciembre de 2022];18(Esp). Disponible en: http://www.ciberindex.com/index.php/t/article/view/e18023d

Weiss MC. The rise of non-medical prescribing and medical dominance. Res Social Adm Pharm [Internet]. 2021 [citado el 12 de diciembre de 2022];17(3):632–7. https://doi.org/10.1016/j.sapharm.2020.05.015

Labrague LJ, McEnroe-Pettite DM, Tsaras K. Predictors and outcomes of nurse profesional autonomy: A cross-sectional study. Int J Nurs Pract [Internet]. 2019 [citado el 12 de diciembre de 2022];25(1). https://doi.org/10.1111/ijn.12711

Romijn A, Teunissen PW, de Bruijne MC, Wagner C, de Groot CJM. Interprofessional collaboration among care professionals in obstetrical care: are perceptions aligned? BMJ Qual Saf [Internet]. 2018 [citado el 12 de diciembre de 2022];27:279-86. https://doi.org/10.1136/bmjqs-2016-006401

Esgrig C. Cristianismo, liberalismo y marxismo: el rol femenino en la cultura occidental contemporánea. Ihering Cuad Cienc Jurid Soc [Internet]. 2020 [citado el 12 de diciembre de 2022];(3):33–58. https://doi.org/10.51743/ihering.29

Rosas A, Pérez A, Pérez S. Misoginia en la Grecia Clásica. Rev Humanid Tecnol Cienc. Inst Politec Nac [Internet]. 2020 [citado el 12 de diciembre de 2022];23(enero-junio):1–8. Disponible en: http://revistaelectronica-ipn.org/ResourcesFiles/Contenido/24/HUMANIDADES_24_000897.pdf

Hogan S. Florence Nightingale (1820–1910) – What does history say about her feminism? J Gend Stud [Internet]. 2020 [citado el 12 de diciembre de 2022];30(8):915–26. https://doi.org/10.1080/09589236.2020.1845627

Cleary M, Dean S, Sayers JM, Jackson D. Nursing and stereotypes. Issues Ment Health Nurs [Internet]. 2018 [citado el 12 de diciembre de 2022];39(2):192–194. https://doi.org/10.1080/01612840.2017.1402626

López-Badilla A. Apariencia y masculinidad en enfermería: percepción de la vestimenta de enfermeros costarricenses. Enferm Univ [Internet]. 2021 [citado el 12 de diciembre de 2022];18(1):5–15. https://doi.org/10.22201/eneo.23958421e.2021.1.857

Groenwald SL. Politics, power, and predictability of nursing care. Nurs Forum [Internet]. 2020 [citado el 12 de diciembre de 2022];55(1):16–32. https://doi.org/10.1111/nuf.12377