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DIRETRIZES DO AUTORES)

As decisões de substituição em idosos com deficiência cognitiva e sua delegação de autonomia ¿representada?

Autores

Resumo

Objetivo: Analisar as considerações éticas que surgem em situações em que pessoas idosas com deficiência cognitiva delegam as suas decisões a terceiros. Desenvolvimento: Trabalho de reflexão baseado numa revisão narrativa a partir de diferentes fontes de informação. O envelhecimento da população é um fenómeno onde existem múltiplos desafios a enfrentar. O Chile encontra-se numa fase avançada de envelhecimento, estimando uma esperança de vida superior a 85 anos até 2050. A Organização Mundial de Saúde promove o envelhecimento saudável através do fortalecimento da capacidade funcional como indicador de bem-estar. Há ocasiões em que os idosos delegam a sua capacidade de decisão a terceiros. As decisões de substituição, que abordam as dimensões éticas e legais, devem proteger a dignidade da pessoa em todos os momentos, independentemente do seu estado de saúde, e representar plenamente o direito concedido à autonomia. Conclusões: A discussão sobre as decisões de substituição e a proteção da autonomia, mesmo em situações de limitações cognitivas, sublinha a necessidade de tratar os idosos com respeito e ética, desafiando estereótipos negativos e evitando comportamentos discriminatórios e estigmatizantes. A importância da promoção da igualdade, da inclusão, da informação e do respeito pelos direitos dos idosos tem impacto direto no bem-estar e na qualidade de vida, elemento fundamental que a saúde pública promove no contexto do envelhecimento ativo, saudável e digno.

Palavras-chave:

Envelhecimento, Disfunção Cognitiva, Tomada de Decisões, Autonomia Pessoal

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